Violência contra mulheres
Mais de mil mulheres yazidis foram sequestradas pelos jihadistas e forçadas a se casar com militantes do Estado Islâmico. O grupo também realizou estupros em massa durante a tomada da cidade iraquiana de Mossul. No fim de julho, uma funcionária da ONU afirmou que o Estado Islâmico havia ordenado a mutilação genital de mulheres entre 11 e 46 anos, mas os jihadistas negaram os rumores.
O grupo Estado Islâmico (EI) executou em praça pública no mês de setembro do ano passado, uma ativista dos direitos Humanos na cidade iraquiana de Mossul, na região Norte, depois que ela criticou os jihadistas nas redes sociais. De acordo com moradores e organizações de defesa dos direitos Humanos, Samira Saleh al-Nuaimi foi executada na segunda-feira. Uma fonte do necrotério de Mossul confirmou que seu corpo havia sido levado para o local neste dia. "Eu estive em contato com o necrotério e, infelizmente, posso confirmar que ela está morta", declarou à AFP Hana Edward, renomada ativista iraquiana que conhecia a vítima. Ela foi raptada e seu corpo foi devolvido" na segunda-feira, informou por telefone este vizinho.
"Quando sua família perguntou o que ela tinha feito para merecer isso, foi informada de que (sua filha) deveria ter se arrependido por postar comentários no Facebook denunciando a destruição de santuários pelo EI", acrescentou. O EI, que proclamou um califado nos territórios conquistados no Iraque e na Síria, defende um retorno às origens do Islã e já destruiu vários templos muçulmanos, pois condena o ato de venerar locais de sepultamento. O Gulf Centre for Human Rights afirmou que a advogada Samira Saleh al-Nuaimi havia descrito como "barbárie" a destruição do patrimônio iraquiano.
"Um grupo de homens armados pertencentes ao EI abriram fogo matando-a em uma praça pública no centro da cidade de Mossul", declarou a ONG em um comunicado.
Destruição de monumentos religiosos históricos
Perseguição aos cristãos
Cerco aos Yazidis
A minoria yazidi, originária do Curdistão iraquiano, no Norte do país, é um dos grupos mais afetados pela expansão do Estado Islâmico. Centenas de homens yazidis foram assassinados pelo grupo, enquanto as mulheres foram sequestradas e escravizadas pelos jihadistas. O êxodo dos yazidis os levou às Montanhas Sinjar, onde milhares se refugiaram, ficando acuados até que os ataques aéreos americanos permitissem que parte deles cruzassem a fronteira com a Síria.
Doutrinação de crianças para a jihad
Disseminação de atos terroristas na web
O Estado Islâmico é um grupo terrorista do século XXI e usa a internet para propagar sua mensagem. Fotos como a do menino segurando a cabeça, e as de cristãos crucificados na Síria foram rapidamente disseminadas na rede, e além de chocar muitos internautas, também funcionaram como ferramenta de recrutamento de novos jihadistas. Nesta terça-feira, o grupo ganhou as manchetes ao divulgar o vídeo do jornalista americano James Foley sendo degolado por um membro do Estado Islâmico.
Massacres contra libaneses, iraquianos e yazidis
De acordo com números oficiais do governo iraquiano, divulgados em junho, o número de vítimas do Estado Islâmico se aproximava de 2 mil, desde que o grupo iniciou suas atividades, desde a proclamação do califado. Segundo o Iraque, o número de feridos já ultrapassou 2.500. Militantes do grupo entraram em confronto com soldados de cinco países: Iraque, Irã, Líbano, Síria e Turquia. Além dos massacres o grupo também conta com um número de escravos, que pode passar de 500, segundo os dados oficiais.
Fonte: http://infograficos.oglobo.globo.com/mundo/sete-atrocidades-cometidas-pelo-estado-islamico/violencia-contra-mulheres-21981.html#description_text
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09/jihadistas-executam-uma-militante-dos-direitos-humanos-no-iraque.html
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09/jihadistas-executam-uma-militante-dos-direitos-humanos-no-iraque.html
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