Minhas férias de junho
vão ficar na história, pois é algo único que não irá repetir tão cedo. Em pleno
período do mês de julho de 2013, tive a oportunidade de viajar para a cidade do
Rio de Janeiro para participar com jovens de mais de 175 países da Jornada
Mundial da Juventude com o Papa Francisco.
O percurso realizado
foi mais que uma viajem de férias, posso considerar uma peregrinação, com o
objetivo de compartilhar de minha fé com pessoas daqui do Brasil e de outros
países.
No entanto, em minhas
férias não foi só diversão, presenciei adversidades que remaram contra os meus
caminhos como um barco à vela em alto-mar passando por uma tempestade.
Da mesma forma que se
diz: uma andorinha não faz verão, uma viajem em terras cariocas sem estar
acompanhado não teria graça. Assim pude compartilhar um pouco das dificuldades
encontradas.
No momento de início da
trajetória já vieram as dificuldades vivenciadas no Rio de Janeiro, cidade
cosmopolita e típica de um grande centro, cheio daquele caos de pessoas no vai
e vem, trânsito lento com os motoristas de carros e ônibus na mais perfeita
ignorância e falta de educação. Para compensar o tempo de espera nos coletivos,
os peregrinos rezavam uma, duas ave-marias, aí completavam a dezena, o terço, o
rosário e nada do ônibus chegar ao nosso destino.
Caminhando ou melhor
flagelando pelas ruas e avenidas dos subúrbios cariocas rumo à Copacabana para
assistir a missa de abertura presidida por Francisco atingiu o ápice de minha
paciência.
Com mais cinquenta e nove
pessoas chegamos ao metrô, se é que poderíamos dizer assim desse meio de
transporte tão moderno e no Brasil se tornaria sem estrutura para atender esse
grande evento como a JMJ.
A calorosa recepção dos
cariocas compensou as falhas técnicas como a falta de energia elétrica nos
trilhos do metrô durante uma hora, no qual, tive a oportunidade de se passar
como um legítimo carioca em meio aos problemas da falta de investimento de
nossos governos, tudo escureceu e pessoas começaram a ficar sem ar e idosos desmaiar.
Minhas férias foi
realmente muito diferente das anteriores, espero que mude, caso tenha que
viajar de novo.
Ainda bem que curti as
férias como um brasileiro, pior se eu tivesse na pele de um chinês. Ainda bem.
Precisava realmente ter
passado por tudo isso para vivenciar uma adrenalina. As demais férias foram
iguais, repetidas vezes felizes, mas o diferente nos marca pelo sentido do
evento realizado. Compartilhar algo, que conhecemos com povos de culturas
diferentes torna-se magnífico pela grandiosidade de minha ou melhor nossa fé.
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