O sexo frágil virou o jogo: agora, comanda

Há algum tempo, as mulheres eram proibidas de votar. Hoje, têm uma representante na Presidência da República. As mulheres já são a maioria da população brasileira. Elas vivem mais, estudam mais e dão mostras de que outras transformações estão por vir.
Parece que o sofrimento do passado fez emergir uma força concentrada, um poder tão robusto entre elas que, às vezes, nós homens, nos perdemos. O resquício do machismo ainda existe, mas é, comprovadamente, démodé.
A marcha do progresso no século XX resultou na revolução tecnológica, na dinamização dos meios de comunicação e, no geral, em uma vida mais confortável. Paralelamente a tudo isso, a mulher, com seu grito de independência, fez nascer uma nova sociedade.
Caíram os tabus e os preconceitos a uma nova ordem se estabeleceu nas relações humanas. O sexo frágil virou o jogo. As mulheres passaram de comandadas a comandantes, de donas de casa a executivas; de sustentadas a provedoras.
Antes, na maioria dos lares brasileiros, o homem batia no peito porque colocava em casa o arroz e o feijão. Hoje, não é mais absoluto no cumprimento desse papel. 
O que mais impressona é a força das mulheres em momentos de crise. Elas dominam uma matemática que não foi apreendida na escola: a equação da vida real.
Essa "estranha mania de ter fé na vida" fez de tantas Marias mulheres empreendedoras, destemidas e, cada vez mais preparadas, sem perder a manha, a graça e o sonho.

Por Edinilson de Sousa Matias

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