UFMG só aparece em 41º lugar, sendo considerada a sexta melhor do país
São Paulo. As universidades brasileiras tiveram queda na lista das 50 melhores instituições entre os países que integram os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), segundo a avaliação da consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS), divulgada nesta quarta. A China lidera o ranking, com sete universidades entre as dez melhores. Rússia e Índia ficam com a quarta e quinta posições, respectivamente.
No Brasil, a mais bem colocada continua a ser a Universidade de São Paulo (USP) na nona posição. A instituição, no entanto, caiu duas posições em relação à pesquisa de 2014. Já no ranking das melhores universidades da América Latina da QS, a USP voltou para o primeiro lugar após perder o posto para a Pontifícia Universidade Católica do Chile.
Um dos motivos para a queda de posição do Brasil no ranking foi a melhor colocação das universidades indianas. Em 2014, o país só começava a aparecer no ranking em 14º lugar, mas neste ano o Indian Institute of Science (IISc) Bangalore ficou em quinto lugar.
O Brasil ainda tem nove instituições entre as 50 melhores, uma a menos em relação ao levantamento do ano passado. Em 2014, a Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) estava na 44ª posição e, este ano, caiu para a 55ª. Em 2013, o país tinha 11 universidades no ranking (confira no infográfico as universidades brasileiras mais bem colocadas).
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aparece em 41º lugar, tendo perdido uma posição em relação ao ranking de 2014. A UFMG está em 451º lugar no ranking mundial e em 11º quando consideradas as instituições da América Latina.
“Os resultados são convergentes com de outros rankings (...). Além disso, mostram o excelente desempenho (da USP) em áreas específicas: entre os países dos Brics ocupa a segunda posição na área de ciências da vida e medicina, e a quarta posição nas áreas de ciências sociais e administração e de artes e humanidades”, afirmou o reitor da USP, Marco Antonio Zago.
ENTENDA. O ranking dos Brics avalia oito indicadores: reputação acadêmica (30% da nota), reputação entre empregadores (20%), proporção professores/estudantes (20%), número de professores com doutorado (10%), publicações por professor (10%), citações a publicações (5%), professores internacionais (2,5%) e estudantes internacionais (2,5%).
Dilma se reúne com grupo
São Paulo. A presidente Dilma Rousseff (PT) chegou nesta quarta à Rússia para participar da VII Cúpula do Brics. Na noite desta quarta, a presidente participou de um jantar oferecido pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, aos chefes de Estado dos Brics, seguido de uma reunião bilateral com o presidente russo.
Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/brasil/%C3%ADndia-passa-brasil-em-ranking-de-universidades-dos-brics-1.1066627
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