Um lugar para falar de ufologia em Belo Horizonte

Estudiosos e simpatizantes podem agora trocar informações


B-G
Expositores. Especialistas no fenômeno ufológico durante jornada que reuniu mais de cem pessoas
Minas Gerais é um Estado rico em histórias sobre naves e extraterrestres. Pensando em criar um espaço democrático para a discussão do fenômeno aconteceu, em Belo Horizonte, a 1ª Jornada Ufológica, evento que, segundo o articulador, o jornalista César Vanucci, atingiu plenamente seus objetivos. Após cinco horas de apresentações e debates ficou instituído o fórum permanente de estudos sobre fenômenos transcendentes, que vai se reunir mensalmente.
“Durante o encontro, ouvimos interessantes experiências no campo da pesquisa e da observação pessoal. Já para o próximo mês de março está prevista nova etapa da jornada, com palestras e depoimentos de pessoas que viveram experiências inusitadas”, avalia Vanucci.

O evento contou com a presença de João Batista da Mota, 66, contabilista, nascido em Francisco Sá, no Norte do Estado. “Aos 6 anos de idade vivenciei um fenômeno, levitei durante um breve período entre 50 cm e 60 cm acima do nível do solo. Essa lembrança nunca saiu da minha memória, mas até hoje não sei o que causou esse fenômeno”, diz.
João Batista diz ter vivido ainda outras experiências transcendentais e, durante sua palestra, sustentou que diversas autoridades da área em questão preconizam ideias contraditórias e outras vezes até bem próximo do que se poderia chamar de “verdade”.
“Há mais de 25 anos tento entender por que crenças religiosas se tornam adversárias, sustentando padrões ortodoxos de pensar e agir. Temos que desenvolver nossas capacidades internas de valorização dos dons que vão propiciar experiências extraterrestres, uma vez que os governos continuam tolhendo a humanidade da informação de que estamos sendo visitados. Os seres de outros planetas ou dimensões estão fazendo de tudo para nos ajudar a melhorar o planeta e para desenvolver uma convivência saudável conosco”.
Para ele, o fenômeno pode ser visto dentro da perspectiva espiritualista. “Deveríamos adotar condutas psicossociais capazes de transformar o homem em um verdadeiro ser integrante dos grandes universos paralelos onde existem vidas ou algo parecido manifestando continuamente”, conclui.
A jornalista Ana Elizabeth Diniz escreve neste espaço às terças-feiras. E-mail:anadiniz@terra.com.br
Esperança
Mistérios. Apesar de as Forças Armadas Brasileiras terem liberado documentos sobre avistamentos de naves e contatos alienígenas, os ufólogos dizem que há muito a ser revelado.
Vivência de Carnaval
A Casa Sri Aurobindo vai promover a vivência “Receptividade, gratidão, paz e bondade – poderes da alma para a plenitude do ser”. A imersão acontece do dia 28 de fevereiro a 4 de março, no Carnaval, no Asilo São Luiz, em Caeté, próximo à Serra da Piedade, local de concentração energética. Informações: (31) 3221-8004.
Especialização em teologia
A Faje e o Centro Loyola de BH oferecem pós-graduação em teologia com duração de três anos. O curso, reconhecido pelo MEC, integra conhecimento e vivência. As inscrições e o processo seletivo para novos alunos acontecem até o dia 15 próximo. O início das aulas é em 17 de fevereiro. Informações: (31) 3342-2847.lato sensu
Valorização da vida pela arte
A artista plástica e tanatóloga Annie Rottenstein oferece o curso “Arte da ponte – valorização da vida pela arte”, com início no dia 18 de março e término no dia 10 de dezembro. Serão realizados encontros semanais que vão trabalhar a percepção de si mesmo, elaborar perdas e reconhecer os propósitos da alma. Informações: (31) 3282-7897.
Lendas folclóricas nomeiam acontecimentos

Pepe Chaves é editor do portal Ufovia e, durante a jornada ufológica, falou sobre a pesquisa que desenvolveu durante dez anos sobre as bolas de luz chamadas de “sondas” ou “mãe do ouro”, pelo povo do interior de todo o país.

Pepe Chaves descreveu sua experiência pessoal com o fenômeno UFO, em décadas distintas, no livro “Os UFOs e Seus Periféricos”. Ele defende que, comumente, os avistamentos dessas luzes de pequeno porte se fundiram às lendas folclóricas de várias localidades mineiras.

“É um fenômeno curioso, pois o movimento dessas luzes é inteligente e, por isso, não se trata de um evento atmosférico ou meteorológico, mas algo que ainda não foi esclarecido cientificamente e que vem sendo observado há séculos”.

Fonte: http://www.otempo.com.br/interessa/um-lugar-para-falar-de-ufologia-em-belo-horizonte-1.787013

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