Cruzeiro Glórias e conquistas celestes

O último troféu a fazer parte da galeria vitoriosa foi o de campeão brasileiro deste ano


TROFEUS CRUZEIRODIEGO COSTA
Um dos versos do hino oficial do Cruzeiro, composto pelo saudoso Jadir Ambrósio, não deixa dúvidas: “Pois na realidade é um grande campeão”. A famosa composição é datada de 1965. Curiosamente, um ano antes da épica conquista da Taça Brasil de 1966. Ao bater o Santos de Pelé, a Raposa conquistou um dos troféus mais marcantes do clube. É apenas um dos muitos canecos que ganharam o brilho das cinco estrelas mais famosas do esporte nacional. 


Ao entrar na sede administrativa do Cruzeiro, no Barro Preto, à esquerda, há um pequeno espaço que guarda muitos elementos de uma história de quase 94 anos. A simplicidade do local visitado pela reportagem de O TEMPO está longe de ser o ideal para tantas conquistas, mas não diminui o orgulho dos cruzeirenses que, no dia a dia, se deparam com as taças. 
Glórias do presente. As duas últimas a integrar a exposição são especiais. Após superar o Atlético na final do Campeonato Mineiro, a Raposa levou o troféu da centésima edição do Estadual, semelhante à charmosa “orelhuda” da Liga dos Campeões da Europa. A outra é também novinha em folha. Só o time da Toca da Raposa tem: o imponente troféu de campeão Brasileiro de 2014.
“Todos têm sua importância, o troféu mais recente, do Brasileirão, por ser algo que poucos conseguem, ganhar dois seguidos, tem um valor maior pra gente”, destacou o presidente Gilvan de Pinho Tavares.
Há também dois troféus do ano mágico de 2003, quando o Cruzeiro faturou a Tríplice Coroa: o da Copa do Brasil – que tem outros três companheiros – e o de campeão Brasileiro. Há os de competições na Europa, como o vices nos torneios Teresa Herrera de 1975 e 1976, disputado na Espanha.
Na vitrine, o vitorioso time do Sada Cruzeiro também ganha destaque. A taça da primeira Superliga masculina de vôlei, da temporada 2011/2012, tem lugar especial na galeria celeste.
Por encomenda. O primeiro dos quatro troféus do Campeonato Brasileiro da Raposa, a Taça Brasil de 1966, simplesmente não existia na sede. De posse transitória, a taça foi entregue ao último campeão, o Botafogo. Até descobrirem isso, muitas lendas foram criadas. Chegou-se a cogitar que tinham perdido, que um diretor do clube levou o troféu para casa. A solução encontrada foi mandar fazer uma réplica, que ficou pronta em 2011 e passou a ser exposta com toda a pompa na sede.
O mesmo foi feito com as duas taças da Supercopa, pois a Conmebol disponibiliza apenas uma réplica para os campeões. E a dose deve se repetir com a taça da Copa Master, que foi erguida no ano de 1995. O Cruzeiro não tem o troféu da conquista e já estuda uma forma de fazer uma réplica também.
Fonte: http://www.otempo.com.br/superfc/cruzeiro/gl%C3%B3rias-e-conquistas-celestes-1.964625

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