Conforto no avião não é luxo, mas questão de prevenção de doenças

Preocupação maior é com o risco de coágulos como a trombose venosa


B-C
Espaço. Diferentemente da classe econômica, executiva e primeira oferecem muito mais conforto
Nova York, EUA. Reclinar ou não reclinar? Eis a questão debatida calorosamente entre passageiros de três voos que foram forçados a pousar quando alguns deles começaram a brigar por causa de assentos reclinados. Mas será que as pessoas são realmente o problema? Talvez a verdadeira questão seja a de que a maioria dos assentos de avião não é projetada para acomodar totalmente o corpo humano em suas várias formas e tamanhos.
“Estamos nos digladiando, mas os bancos não foram projetados corretamente”, disse Kathleen M. Robinette, professora e chefe do Departamento de Design, Habitação e Merchandising da Universidade Estadual de Oklahoma. “Os assentos não servem para a gente.”
Ela é autora da pesquisa antropométrica realizada pela Força Aérea, com um consórcio de 35 organizações, que é amplamente utilizada por fabricantes de assentos e outros projetistas.
De acordo com o SeatGuru.com, site que coleta dados sobre tamanhos de assento de dezenas de companhias aéreas, a largura adotada pela classe econômica típica varia entre 43 cm e 45,7 cm.
A questão vai além do conforto. Kathleen observa que os passageiros espremidos e que se tocam continuamente estão mais propensos a espalhar vírus ou outras doenças. As pessoas confinadas em lugares apertados e que não podem se mover confortavelmente também se arriscam a desenvolver “hot spots” – princípio das escaras que ocorrem em pacientes acamados que não são movidos com frequência.
A preocupação maior é o risco de coágulos sanguíneos, incluindo uma condição que pode ser fatal chamada “trombose venosa profunda” – ou síndrome da classe econômica.
Fonte: http://www.otempo.com.br/interessa/conforto-no-avi%C3%A3o-n%C3%A3o-%C3%A9-luxo-mas-quest%C3%A3o-de-preven%C3%A7%C3%A3o-de-doen%C3%A7as-1.919715




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