A evolução do cérebro está ligada à prática de exercícios

Segundo cientistas, o crescimento do cérebro está associada a relação de consumo de carne e ao fato de que nossos primeiros ancestrais dependiam da interação social


Mente. Como na análise com ratos, ancestrais do homem transmitiram características fisiológicas
Quem acredita ser impossível cumprir a meta de se exercitar mais em 2014 deve levar em consideração uma teoria sobre a evolução humana. 
A tese sugere que nossa inteligência atual se deve, em parte, ao fato de que, há milhões de anos, nossos ancestrais podiam correr distâncias maiores que os demais mamíferos. 
Assim, nosso cérebro foi moldado e se tornou mais apurado pelo movimento, e até hoje demanda atividades físicas para funcionar adequadamente.
Segundo antropólogos, o homem tem um cérebro aproximadamente três vezes maior que de outros mamíferos de tamanho semelhante ao nosso. Para cientistas evolucionistas, esse crescimento tem relação com o consumo de carne e ao fato de que nossos primeiros ancestrais dependiam da interação social.
Mas, atualmente, cientistas sugerem que a atividade física também teve um papel crucial no crescimento do cérebro. 
Para chegar a essa conclusão, antropólogos dos Estados Unidos analisaram dados sobre o tamanho do cérebro e a capacidade de resistência em mamíferos.
Os pesquisadores ainda conferiram experimentos recentes em que camundongos e ratos foram submetidos a corridas de longa distância. 
Animais criados em laboratório que corriam voluntariamente, quando postos para cruzar, geraram filhotes corredores de boa qualidade.
Após muitas gerações, esses animais começaram a desenvolver de forma inata altos níveis de substâncias responsáveis pelo crescimento de tecidos e com boa repercussão na saúde, incluindo uma proteção chamada fator neurotrófico derivado do cérebro.
Segundo o antropólogo David Raichlen, da Universidade do Arizona, a atividade física pode ter ajudado a tornar o homem ainda mais evoluído e inteligente.
Entretanto, a correria do dia a dia não permite que a população mantenha o hábito de ingerir alimentos nem tão saudáveis assim. Dessa forma, é crescente a entrada da indústria na fabricação de alimentos calóricos em meio a vida acomodada, que sempre deixa a atividade física como última prioridade, comprometendo a saúde e a prole nas futuras gerações.

Por Edinilson de Sousa Matias 

Comentários