Mudança de hábitos previne várias doenças, alimentação saudável e exercícios são essenciais para o corpo
Existem cerca de 21 milhões de pessoas acima de 60 anos no Brasil. Para que essa crescente população tenha saúde, é preciso promover o envelhecimento ativo - objetivo do "Plano de Ações de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis", apresentado em agosto pelo Ministério da Saúde. Especialistas confirmam que com a adoção de alguns hábitos no dia a dia como exercícios físicos e alimentação balanceada, é possível fazer a diferença na saúde ao longo da vida.
Segundo o geriatra Rodrigo Ribeiro dos Santos, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Regional Minas Gerais (SBGG-MG), não há "fórmula mágica" para prevenir o envelhecimento, pois ele faz parte de um processo e, por isso, demanda preparo, se possível, desde a infância. Além de sugerir alimentação rica em verduras, legumes e frutas, o médico afirma que é preciso evitar gorduras e doces, pois estão ligados a casos de obesidade, diabetes, pressão alta e doenças do coração, entre outras. "É preciso evitar os agentes externos (cigarro, excesso de álcool, drogas), que aceleram o processo de envelhecimento dos órgãos", orienta.
"A adoção de novos hábitos não é fácil, por isso é preciso força de vontade", diz Gilberto Simeone, coordenador do curso de nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "Apesar de ser inevitável envelhecer nunca é tarde para se sentir bem", conclui.
Exemplos
Convicta de que deseja viver bem e por muito tempo para estar com a família, a corretora de imóveis Sônia Maria de Lima Torres, de 56 anos, adotou a atividade física e uma boa alimentação no seu dia a dia. "Fico olhando para as minhas netas e é muito gostoso. Quero viver mais, com qualidade, e meu hábito de vida vai proporcionar isso", comenta.
Segundo Sônia, os resultados positivos são visíveis. "Quando faço exames periódicos, está tudo bacana. Vemos que nessa idade tem muita gente com complicações", diz a corretora, que há quatro anos faz corridas, que ajudam a fortalecer os ossos.
A dona de casa Anna Chimelli, de 84 anos, também é exemplo de quem se mantém em forma. "Faço exercícios duas vezes por semana e evito comidas gordurosas, como mais frutas. Se sinto algo, procuro ir ao médico", diz. Segundo a personal trainer Júlia Sanna, proprietária do Attività Studio de Treinamento Funcional Personalizado, dona Anna mudou bastante em um ano. "Ela tinha dificuldades de equilíbrio e hoje faz exercícios em um pé só", fala. Para a especialista, as atividades favorecem até mesmo as simples atividades do dia a dia, como assentar e levantar. "Tudo o que a pessoa investe em exercícios físicos ela economiza em medicamentos", comenta.
"A adoção de novos hábitos não é fácil, por isso é preciso força de vontade", diz Gilberto Simeone, coordenador do curso de nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "Apesar de ser inevitável envelhecer nunca é tarde para se sentir bem", conclui.
Exemplos
Convicta de que deseja viver bem e por muito tempo para estar com a família, a corretora de imóveis Sônia Maria de Lima Torres, de 56 anos, adotou a atividade física e uma boa alimentação no seu dia a dia. "Fico olhando para as minhas netas e é muito gostoso. Quero viver mais, com qualidade, e meu hábito de vida vai proporcionar isso", comenta.
Segundo Sônia, os resultados positivos são visíveis. "Quando faço exames periódicos, está tudo bacana. Vemos que nessa idade tem muita gente com complicações", diz a corretora, que há quatro anos faz corridas, que ajudam a fortalecer os ossos.
A dona de casa Anna Chimelli, de 84 anos, também é exemplo de quem se mantém em forma. "Faço exercícios duas vezes por semana e evito comidas gordurosas, como mais frutas. Se sinto algo, procuro ir ao médico", diz. Segundo a personal trainer Júlia Sanna, proprietária do Attività Studio de Treinamento Funcional Personalizado, dona Anna mudou bastante em um ano. "Ela tinha dificuldades de equilíbrio e hoje faz exercícios em um pé só", fala. Para a especialista, as atividades favorecem até mesmo as simples atividades do dia a dia, como assentar e levantar. "Tudo o que a pessoa investe em exercícios físicos ela economiza em medicamentos", comenta.
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