Em um só dia, a operadora teria lucrado R$ 4,3 milhões com a medida ilegal
Um relatório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) acusou a TIM de interromper de propósito as chamadas feitas no planto Infinity, em que o usuário é cobrado somente uma vez por cada chamada.
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Operadora já foi punida pela Anatel neste ano
ALEX DE JESUS/O TEMPO
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Através de monitoramento de telefonemas em todo o país, a agência comparou as quedas de ligações de clientes Infinity e “não Infinity”. De acordo com o documento, a empresa estaria “derrubando” de propósito as chamadas de usuários do plano promocional. O índice de queda para esse clientes é o quádruplo em relação aos outros casos. O Plano Infinity está em vigor desde março de 2009 e atraiu milhares de clientes para a operadora.
O relatório desenvolvido entre março e maio foi entregue ao Ministério Público do Paraná. Pelo documento, ainda foi calculado o quanto a TIM faturou com a possível manobra ilícita. Somente no dia 8 de março, o lucro extra foi de R$ 4,3 milhões.
Ao longo das investigações, a operadora alegou que as quedas de sinal eram eventuais e momentâneas. Baseado nesses resultados, o Ministério Público do Paraná solicita nova proibição de vendas de novos chips da TIM no Estado. Além disso, o órgão ainda pede o ressarcimento de consumidores do plano Infinity do paraná por gastos irregulares.
TIM nega que ligações sejam "derrubadas" de propósito
A TIM negou, por meio de nota, que as quedas nas chamadas de clientes Infinity sejam propositais. A empresa alega que o relatório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) é "proveniente de um escritório regional da Anatel e já foi analisado pela equipe técnica do órgão regulador, em Brasília. Na ocasião, foram identificados graves erros de processamento, que alteram as informações apresentadas e levam a conclusões erradas".
A TIM também disse que as considerações sobre o relatório já estão protocoladas no órgão regulador e reafirmou a implementação do "Plano de Ações de Melhoria, recentemente aprovado pela Anatel, que prevê dentre outras ações, a expansão da capacidade da rede de voz e dados".
O relatório da Anatel, divulgado nesta terça-feira, acusou a TIM de interromper de propósito as chamadas feitas no planto Infinity, em que o usuário é cobrado somente uma vez por cada chamada. Através de monitoramento de telefonemas em todo o país, a agência comparou as quedas de ligações de clientes Infinity e “não Infinity”.
De acordo com o documento, a empresa estaria “derrubando” de propósito as chamadas de usuários do plano promocional. O índice de queda para esse clientes é o quádruplo em relação aos outros casos. Pelo documento, ainda foi calculado o quanto a TIM faturou com a possível manobra ilícita. Somente no dia 8 de março, o lucro extra foi de R$ 4,3 milhões.
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