Londres, Reino Unido. Consultar um dentista regularmente não previne somente o amarelamento dos dentes. Segundo uma pesquisa realizada por cientistas de Taiwan, a consulta de higiene bucal pode ajudar a evitar sérios problemas cardiovasculares.
O estudo realizado pelos pesquisadores e liderado por Emily Chen, do Veterans General Hospital em Taipei, indica que as pessoas que visitam regularmente o especialista em higiene bucal para fazer, pelo menos, uma limpeza por ano diminuem em 25% os riscos de ataque cardíaco.
O estudo realizado pelos pesquisadores e liderado por Emily Chen, do Veterans General Hospital em Taipei, indica que as pessoas que visitam regularmente o especialista em higiene bucal para fazer, pelo menos, uma limpeza por ano diminuem em 25% os riscos de ataque cardíaco.
Além disso, essas pessoas têm 13% menos chances de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) quando comparadas àqueles que nunca fazem esse tipo de tratamento.
Há muitos anos, os pesquisadores vêm analisando as relações entre a higiene bucal e os problemas cardiovasculares.
Anders Holmlund, cientista do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento do Conselho Nacional de Gävleborg, na Suécia, também já havia descoberto que pessoas que apresentam uma grande quantidade de infecção nas gengivas têm 50% mais chances de ter um ataque cardíaco.
Segundo os especialistas responsáveis pelo estudo, o problema existe porque a falta de higiene dos dentes e da gengiva causa o acúmulo de placas e, consequentemente, o acúmulo de bactérias na boca.
Na ausência do uso diário de fio dental e da escova de dentes, as bactérias acabam entrando na gengiva e caindo na corrente sanguínea.
Essas bactérias no sangue, explicam os especialistas, podem causar uma série de problemas, entre eles a inflamação das paredes das artérias, o que pode levar a um ataque cardíaco ou a um AVC. Outra consequência séria da falta de higiene é a bactéria acumulada contribuir para o acúmulo de gordura nas paredes do sistema circulatório, o que também pode gerar sérios problemas cardiovasculares e até levar à morte.
Os resultados do estudo foram apresentados em uma sessão da Conferência da American Heart Association, nos Estados Unidos.
Os resultados do estudo foram apresentados em uma sessão da Conferência da American Heart Association, nos Estados Unidos.
Quantidade
Arcada dentária. Outro estudo realizado já havia indicado que pessoas que possuem menos de 21 dentes têm 2/3 mais chances de sofrer um ataque cardíaco. Adultos saudáveis geralmente têm 32 dentes.
Arcada dentária. Outro estudo realizado já havia indicado que pessoas que possuem menos de 21 dentes têm 2/3 mais chances de sofrer um ataque cardíaco. Adultos saudáveis geralmente têm 32 dentes.
Dicas
Rotina. Estabeleça uma sequência de escovação. Isso ajuda a manter o hábito.
Faça movimentos suaves e curtos. A escovação deve durar pelo menos dois minutos.
Primeiro, escove as superfícies voltadas para as bochechas superiores e, depois, para as inferiores.
Depois concentre-se na parte interna dos dentes e, por último, na superfície de mastigação.
Escove também a língua para manter o hálito fresco.
Rotina. Estabeleça uma sequência de escovação. Isso ajuda a manter o hábito.
Faça movimentos suaves e curtos. A escovação deve durar pelo menos dois minutos.
Primeiro, escove as superfícies voltadas para as bochechas superiores e, depois, para as inferiores.
Depois concentre-se na parte interna dos dentes e, por último, na superfície de mastigação.
Escove também a língua para manter o hálito fresco.
Doença
Estudos. A saúde dos dentes e, principalmente, da gengiva já havia sido relacionada com outras doenças, como o diabetes. Em um estudo recente, pesquisadores descobriram que o estado da gengiva dá indícios de incidência futura da doença.
Estudos. A saúde dos dentes e, principalmente, da gengiva já havia sido relacionada com outras doenças, como o diabetes. Em um estudo recente, pesquisadores descobriram que o estado da gengiva dá indícios de incidência futura da doença.
VIDA SAUDÁVEL
Higiene bucal deve ser adotada como hábito
Londres. O grupo de cientistas de Taiwan analisou os históricos de saúde de 100 mil adultos. O estudo levou em consideração sete anos de hábitos de higiene das pessoa para contabilizar a frequência com que esses pacientes visitavam o dentista.
Segundo a principal pesquisadora, Emily Chen, no grupo acompanhado, apresentaram maior proteção contra as doenças cardiovasculares aqueles que visitaram o dentista para fazer a limpeza profissional dos dentes ao menos uma vez ao ano.
Para a enfermeira-chefe da Fundação Britânica do Coração, Natasha Stewart, há anos os cientistas já associavam os maus hábitos de higiene bucal a outros fatores de risco, como fumo e desequilíbrio alimentar. Por isso, afirma, "é preciso acrescentar a higiene bucal aos hábitos saudáveis de vida, junto com a prática regular de exercícios físicos e alimentação balanceada".
Segundo a principal pesquisadora, Emily Chen, no grupo acompanhado, apresentaram maior proteção contra as doenças cardiovasculares aqueles que visitaram o dentista para fazer a limpeza profissional dos dentes ao menos uma vez ao ano.
Para a enfermeira-chefe da Fundação Britânica do Coração, Natasha Stewart, há anos os cientistas já associavam os maus hábitos de higiene bucal a outros fatores de risco, como fumo e desequilíbrio alimentar. Por isso, afirma, "é preciso acrescentar a higiene bucal aos hábitos saudáveis de vida, junto com a prática regular de exercícios físicos e alimentação balanceada".
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